A meningite é uma doença caracterizadas pela infecção nas meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, fazendo parte, portanto, do sistema nervoso central. Ela possui várias causas, sendo os agentes mais comuns o meningococo, o pneumococo e o haemophilus influenzae tipo b.
Um dos tipos de meningite é a bacteriana, que apresenta grandes riscos pelos riscos elevados de mortalidade e pela capacidade de provocar surtos. Entre as meningites bacterianas, em média 20% delas tem origem no meningococo. Essa bactéria pode causar, além da meningite, meningococcemia e a soma dessas duas doenças, que é chamada de doença meningocócica. Os meningococos associados à meningite meningocócica são os dos sorogrupos A, B, C, Y e W.
De acordo com artigo do Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná, a cidade de Curitiba manifesta alta incidência de casos de meningite meningocócica. O principal perfil identificado foi o de crianças menores de 5 anos. Nelas, os principais sintomas registrados foram vômito, febre, rigidez na nuca/pescoço, sensibilidade à luz, fadiga/moleza e manchas vermelhas. Em bebês, os sinais ainda incluem irritabilidade, diarreia, perda de apetite e convulsões.
De modo geral, os pacientes com meningite meningocócica também podem apresentar surdez e sequelas neurológicas, tais como retardo mental, distúrbios de linguagem, problemas motores, entre outros. Caso o problema não seja tratado, pode resultar em óbito. Isso acontece em cerca de 5 a 10% dos casos.
A meningite meningocócica é contagiosa. Ela é transmitida por meio de contato pessoal (fala, tosse, espirros e até beijos). Por isso, a melhor atitude é a prevenção, feita com a vacinação contra todos os sorogrupos. Para mais informações, confira as orientações da Previnna para a aplicação de doses das vacinas meningocócicas:
